terça-feira, 30 de novembro de 2010

Um avô de verdade!

Sempre quando uma pessoa parte, ela deixa uma parcela de si comigo. Não importa se fez bem ou mal pra mim, as lembranças sempre tendem a esquecer o lado ruim das pessoas. Mesmo que a pessoa em questão nunca tivesse mostrado um lado ruim sequer para mim. Pelo contrário, o amor sempre foi a maior de todas as qualidades. Confesso que estou me sentindo muito estranha escrevendo sobre ele. Acho que nunca havia escrito sobre ele antes. Nem sequer costumava falar sobre ele, sobre o que ele significava pra mim. Talvez eu não saiba lidar muito bem com as pessoas que me amam muito. Eu me acostumei de tal forma com sentimentos ruins ao meu redor que eu não entendo muito bem o amor que algumas pessoas tem por mim. E o amor dele era totalmente gratuito, daquelees que nunca esperou uma recompensa. A culpa machuca um pouco. Eu podia ter feito mais pra deixar ele feliz, eu podia ter sido um pouco mais carinhosa com ele. Mas tudo acabou! Só ficaram as lembranças, as mais perfeitas lembranças que um neta pode carregar de um avô. Um avô que deixava roubar no dominó, um avô que brincava até de boneca, um avô que comprava doces depois da missa, um avô que era capaz de qualquer coisa para fazer os netos sorrirem.
Eu tenho certeza que pela pessoa que ele foi, pelos valores que ensinou, ele está num lugar muito superior agora e espero que eu ainda possa continuar sentindo sua presença e seu carinho como sinto de vez em quando.
E hoje, mesmo passado algumas dores, eu me sinto muito sortuda! Porque eu tive a oportunidade de crescer e conviver com uma pessoa tão maravilhosa. E a lei da vida é essa, por mais que seja triste. Só quero, um dia, poder encontrá-lo de novo!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

mudança de ares

Não sei se todos do mundo sentem isso. Mas inúmeras vezes eu me sinto fora do meu lugar. Tipo, eu estou aqui, em Feira, morando com meus pais, na minha casa, com todo mundo que eu amo perto de mim. Só que eu não me sinto verdadeiramente aqui! Eu sei que eu sou extremamente confusa. E ao mesmo tempo que eu quero muito algo, esse algo é insignificante pra  miim. As pessoas não entendem muito essa minha falta de amar as coisas que me rodeiam. Mas o meu amor verdadeiro é a conquista. Não significa que eu não ame as pessoas, muito pelo contrário, as amo muito mais do que pareço amá-las. O problema é que tem algo dentro de mim que sempre grita por mudanças! E eu sinto mais do que nunca que eu preciso mudar de ares. É o jeito que as pessoas pensam, o jeito do lugar em que eu estou, o jeito que minha vida se movimenta. Tudo parece tão fora do lugar! Talvez eu realmente esteja fora do meu habitat natural. E eu só sei que o que eu mais quero, é sair daqui!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

como sempre, recomeçando!

o amor? desisti de entendê-lo! desisti de tê-lo. vivo apenas para sentí-lo. tirar todos os medos, todos os traumas. a melhor coisa de estar mal, é que daí você pode tirar a força necessária pra mudar. muitas coisas já deviam ter saído da minha vida a muito tempo! o balde já tinha que ter sido chutado! mas tudo acontece em seu tempo certo e cada coisa tem seu propósito de ser. desisti de tudo aquilo que me empurrava para o fundo. sim, eu desisti do amor! mas desisti do amor doentio, daquele que media palavras e atitudes. do amor que tinha medo de se mostrar, com medo de ser massacrado novamente. coloquei um amor renovado dentro de mim. sem esperar nada em troca, sem esperar razão. se existe amor em mim, ele tem que ser verdaadeiro, como eu sinto hoje! não pode ter medo, vergonhas ou regras. livre! como eu sempre gostei de ser.